quinta-feira, 24 de junho de 2010

Diferencial

E o que dizer da falta de razão?
Não espero tanto,
afinal,
nem sei o que é razão!
Se me dessem a oportunidade
eu até tentaria entender,
mas as incógnitas são diferentes,
não falamos a mesma língua.

Na minha língua eu não falo,
eu conto;
a minha razão não faz verdade,
ela divide;
o meu sonho não abstrai,
ele deriva.

E ainda não sei qual o motivo
de tão implícita preocupação.
Tangencio a curva da loucura,
logo me torno secante
à tão indefinida emoção.