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A busca pela origem de tudo é algo que incomoda a cabeça de muitos. O universo, de tão grande, se torna infinito aos olhos humanos. Mas será que ele é mesmo infinito?
O homem busca, de diversas formas, responder perguntas como essas. Isso é algo bem curioso e, por tanto, interessante de ser analisado.
Em busca de refúgio sempre nos apegamos a algo superior a nós, a algo mais forte, com mais sabedoria. Desde pequenos indagamos nossos pais coisas simples como “de onde vêm os bebês?”, assim como acreditamos que eles sabem de tudo e que poderão resolver todos os nossos problemas. A humanidade também questiona coisas, mas para quem? Para todas as coisas inexplicáveis, fora da faculdade humana, é atribuída sua realização a Deus. Querer explicar o que não podemos através daquilo que não conhecemos é, num tanto, sem nexo.
À medida que evoluímos como animais nosso cérebro adquiriu características e capacidades que nos permite viver em sociedade, raciocinar e obter um pensamento crítico. No entanto, guardamos ainda em nosso crânio vestígios do passado, como a necessidade de dominação, que reforça a idéia de que, apesar do intelecto, somos animais.Nos constituímos de matéria, somos fruto do universo e fazemos parte do seu ciclo vital. Um dia fomos poeira e voltaremos a ser. Ainda não sabemos de onde viemos nem para onde vamos, mas vale lembrar que o mundo não pára e que nós ainda temos um coração que é capaz de amar.

O que é ser Questionista?

É, sobretudo, ter a certeza de uma verdade e busca-la de forma contínua e incessante, mesmo que nunca a achemos. É saber que existe uma resposta pra todo o tipo de pergunta, mesmo que não nos caiba sabe-la.
Não é viver em dúvidas perpétuas e nem ser incrédulo, sem razões, é saber que existe certeza, seja qual for, seja onde for.
Não é acreditar em tudo que a sociedade diz e repete, mas sim acreditar no instinto do coração da alma de cada um de nós; é buscarmos a lógica de cada ser, pois somos únicos no universo e devemos nos integrar em grupo para formarmos um único ser chamado “humanidade”.
É saber que a vida não é por acaso, que os sentimentos não são por acaso, que o tudo e o nada não são por acaso, é saber que a existência certamente existe e que isso não podemos mudar.
É buscar a sua própria verdade, mas sem ser individualista, é acreditar e sentir as razões do seu próprio coração.

A Razão

Os corações dos seres acreditam
que o mundo só é mundo,
se eles, como donos de tudo,
tiverem a razão nas mãos.

Quem somos nós,
o que somos nós,
pra termos nas mãos
coisa que de cada um
é de cada um?
A razão não é uma só,
ela é diferente pra cada um.

Os seres pensam diferentes,
sentem diferentes,
vêem de formas diferentes,
os seres são diferentes.

E cada ser com sua diferença,
cada ser com seu sentido,
com seu olhar,
com sua essência,
e cada ser com sua razão.

Então somos todos únicos,
mas, sem distinção,
porque unidos formamos um único ser,
de diversos corações,
de diversas razões,
chamado humanidade.

É por isso que eu acredito no coração,
no meu coração,
que me diz a verdade
sobre minha própria razão.

Algumas palavras por um sonho!

Sempre disse que são os sonhos que movem o mundo, mas ainda não são todos que sonham, muitos se quer têm a vontade de sonhar.
Não somos completamente independentes em algum momento de nossa vida, somos eternamente dependentes de todo o mundo. Sem saber fazemos parte da vida das pessoas e qualquer ato que façamos, por mais simples que seja, pode mudar muita coisa.
Creio que na vida existem duas doisas que comandam a todos. A primeira é chamada de escolha e essa é feita por todos, devemos respeita-las pois são decididas pelas pessoas e são baseadas nos seus conceitos morais. A outra eu chamo de fato, porque é concreto e não nos cabe questionamento, nos são impostos por algo maior que nós, algo cujo nome dado pelos céticos seria "Natureza" e por aqueles que acreditam no divino, "Deus".
Sonhar não nos custa nada, daria algumas palavras por um sonho.

Após

Depois de tudo feito
Ainda resta-nos o consolo
Ou até mesmo a vontade dos inúteis.

O que se passa diante da gente
É mera coincidência do acaso
Onde a morte se torna solução
E a vida, desgraça dos fracos.

Pedir socorro aos que te cercam não adianta
O que resta é nos apegar ao tempo.

Seriam os fortes as vítimas dessa vez
Em que os fracos dominam a alma
E quando todos temem a face de quem lhes ama.