domingo, 21 de setembro de 2008

Após

Depois de tudo feito
Ainda resta-nos o consolo
Ou até mesmo a vontade dos inúteis.

O que se passa diante da gente
É mera coincidência do acaso
Onde a morte se torna solução
E a vida, desgraça dos fracos.

Pedir socorro aos que te cercam não adianta
O que resta é nos apegar ao tempo.

Seriam os fortes as vítimas dessa vez
Em que os fracos dominam a alma
E quando todos temem a face de quem lhes ama.

Um comentário:

garoto roto disse...

fortes e fracos, todos feridos, não parece?
na verdade é quadro vivo, me apetece.
deixa que estar que a questão não é essa: o medo nos torna todos iguais.

boa composição, elementos bem dispostos, uma antagonia viva mesmo.
mas terá conclusão?