Quando não tiveram mais de fazer
resolveram não mais pensar
e eles,
em consenso universal,
disseram que nada mais,
além do nada,
deve mais existir...
Quiseram que tudo
fosse o próprio karma,
que das montanhas,
em movimento singular,
não parasse mais de jorrar
o sangue d’um ser.
Foi quando o amor
todo, todo, de face a face
os disse que dele
nada mais esperasse
é que quiseram amar,
Mais e mais
E tudo pararam de vez,
estacionário era o estado
e de paz vieram me falando
como se tivessem convertido
aquilo mais isso
exceto tudo, talvez!
O que inspira o homem
consegue converter tudo em paz,
pois tão forte deve ser aquilo
que pára os corações
e os fazem dizer:
Serei teu!
E ainda que tudo, tudo
nada mais for,
ainda teu serei!
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