Escrevo porque vi diante de mim
uma súbita ausência
que mergulha,
infinitamente
Escrevo porque tento salvá-los
nas noites frias e brancas
de terras sem fim,
continuamente
Escrevo porque embriágo-me
de pura insanidade
sem medida,
loucamente
Escrevo porque sou tolo
e amo
Escrevo porque não há razão
Não há motivo para escrever
Escrevo porque respiro ferro
Mas escrevo, acima de tudo,
porque sou itabirano.
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