Sei que longe fica o tempo
E que soberano reina no infinito
Não entendo sua razão
Talvez por isso o imito
Não é pela voz
Talvez pelo olhar...
Tenho certeza da privação do amor
E logo a privação do ar.
Tempo, tempo, caro amigo
Ouça-me quando eu digo:
Não agüento mais,
Mais um pouco e eu desisto.
Lamento a tristeza,
Peço perdão pelo desespero
Mas é que toda essa perseguição
É dura privação de ti.
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