sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ode à Noturnidade

A pausa da vida nos faz ouvir o mundo
e isso não é de modo arbitrário,
gozar-se do silêncio da noite
é apenas um corolário.

Dizem que o demônio domina as trevas e nelas,
com os homens, deleita-se com seus jogos não triviais.
Mas, ora... eu pergunto:
e os humanos que ainda dormem? Pobres mortais!

Meu sono é o mais claro
e meu despertar, só pela lua não é cego.
Não imagino meus dias sem as noites,
de fato sou noturno, não nego.

Um comentário:

Rheymisson P² disse...

Muito bom, cara! Gostei pra caramba. Não sabia que era poeta.